O momento vivido pelo agronegócio, foi assunto com o presidente do Sindicato Rural Patronal de Ijuí, em conversa no Fatorama. O segmento não registra maiores alterações em função da pandemia, pois sempre caminhou com as próprias pernas, de forma independente, explicou Ércio Eickhoff.
É inegável que a estiagem teve efeito devastador sobre as culturas de verão e isso reflete também na introdução da safra de inverno. No entanto há expectativas otimistas para o trigo que chega a ocupar o dobro da área comparativamente ao ano passado.
Segundo o dirigente, de 7 mil hectares com trigo em 2019, ljuí deu um salto para 15 mil hectares com o cereal, com o produtor só não plantando mais devido a falta de semente. Um dos motivos para a elevação da área de plantio, é o preço, que atualmente está em R$ 54,00 por saca, valor quase compatível com a necessidade de produção.
As demais culturas desta época também tiveram pequeno incremento de área, disse Eickhoff, especialmente a aveia branca. Indagado sobre a realização da Expoljuí neste ano de pandemia, o dirigente disse que a maioria do pessoal do agronegócio é contra. Acrescentou que para o segmento produtivo, o melhor período numa feira, seria janeiro.
Em outubro, o homem do campo está focado na colheita do trigo e preparando a terra para plantar soja, por isso, a participação na Expoljuí não é tão significativa.
O líder sindicalista falou sem muito entusiasmo da volta da Cotrijuí como uma aliada do produtor, considerando que há outras alternativas para vender a produção. Muitos já desistiram, não acalentam mais a esperança de que isso um
dia vá ocorrer, completou Ércio Eickhoff.