Após dois anos de Páscoa atípica no comércio por conta das medidas mais restritivas contra a Covid-19, a Fecomércio-RS espera, neste ano, uma maior circulação de pessoas no comércio em busca de chocolates para presentear na data, mas alerta que a alta dos preços e a retração na renda das famílias deverá provocar a procura por itens de menor valor.
A previsão é que a alta nos custos da indústria para produzir chocolates irá refletir nas prateleiras: o cacau, o açúcar, as embalagens e a energia estão mais caros, bem como os royalties dos brinquedos que costumam rechear os ovos de Páscoa. Diante desse cenário, as indústrias devem reduzir a produção de ovos e os lojistas devem preparar os seus estoques com antecedência, experimentar novos fornecedores e fazer parcerias, recomenda a assessoria econômica da entidade.
A Fecomércio-RS recomenda uma pesquisa de preços, afinal em tempos de inflação as diferenças entre um estabelecimento e outro podem ser significativas. Além disso, o público pode diversificar a cesta do coelhinho adicionando itens como ovos pequenos, e principalmente com barras e bombons, que costumam ter um valor menor do que os ovos tradicionais pela mesma quantidade de chocolate. Em Ijuí conforme expectativa do Sindilojas Noroeste é esperado incremento no movimento de consumidores, mas em relação as vendas de Páscoa a estimativa ainda é tímida, devido ao contexto colocado no mercado.
Para atrair um consumidor que está lentamente retomando o ânimo para as compras, a entidade recomenda que os lojistas apostem em sua presença digital, preparem os times para o atendimento, pesquisem tendências, criem combos e facilitem as condições de pagamento, sem que isso prejudique o seu próprio fluxo de caixa.
Fonte: Fecomércio/Rádio Repórter voltar